
A menina-cacto está sensivel e de lágrima fácil. Jura que chorou litros de lágrimas à procura da porção secreta, de alguma coisa que lhe amaciasse a alma. Está à janela desde manhã, depois de ter ouvido insultos, analisado o horário laboral pormonorizadamente, ouvido pianos que a façam chorar e comprado outra amigo cacto para passar o dia consigo. Está à janela até o sol se pôr, porque sabe que ainda vai haver alguma coisa para mudar o dia descordenado que está a ter.