
domingo, 29 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010

Eternizaria o teu abraço
sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Menina-Cacto à conta do seu feitio, ficou sozinha em pleno deserto.
Vale-lhe a água que reteve no seu corpo durante os anos em que não chorou. E tem para ela uma imensidão de areia à frente, sem que para isso seja preciso pôr os óculos, pois ninguém a virá visitar nem regar o seu sólido caule.
A MENINA-Cacto retem num só corpo as memórias de outrora, um coração feito de gengibre e os picos que teimam em ficar mais fortes e que a mantêm isolada.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
a ivone
Quando era pequena quis ser locutora de rádio, ficava horas a gravar programas inventados num pequeno rádio que o Sr.António João me oferecera pelos meus seis anos. Nessa mesma idade quis ser "Ivone Silva" e representar para o público do parque mayer e para os telespectadores da rádio televisão portuguesa. Quis ser Ivone, para ter esta genialidade em palco, esta "graça" e este encanto que só ela teve.
terça-feira, 29 de junho de 2010

terça-feira, 15 de junho de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010

A menina-cacto está sensivel e de lágrima fácil. Jura que chorou litros de lágrimas à procura da porção secreta, de alguma coisa que lhe amaciasse a alma. Está à janela desde manhã, depois de ter ouvido insultos, analisado o horário laboral pormonorizadamente, ouvido pianos que a façam chorar e comprado outra amigo cacto para passar o dia consigo. Está à janela até o sol se pôr, porque sabe que ainda vai haver alguma coisa para mudar o dia descordenado que está a ter.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010

Agarrar-me-ia ao mar se já não fosse Abril.
Como se tudo parasse aqui
são as montanhas e o farol
terça-feira, 6 de abril de 2010

domingo, 4 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Porque o assobio do avô me veio à memória e porque, sem lhe pedir autorização, tenho andado a remexer no passado que está nas fotografias e nas palavras que ele escreveu num caderno diário a certa altura da vida.
Esta música era daquelas que se faziam ouvir ao domingo de manhã ou no carro a caminho da serra.
Cada vez sinto mais a tua falta e cada vez mais acredito que estás aqui ao pé de mim...
quinta-feira, 25 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
se partires, não me abraces

Se partires, não me abraces – a falésia que se encosta
Quando me abraças, pulsa nas minhas veias a convulsão
domingo, 7 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010

Mangericarte é a cultura popular de todos os dias expressada nas nossas vidas. São todos os sonhos transformados numa plataforma de realidades. É a fotografia guardada num canto da sala,é uma pintura em papel de embrulho, é um vídeo sobre a metafísica, é a música tradicional do mundo inteiro por entre acordeões e gaitas de foles e é a poesia dita em voz alta de uma varanda para o mar.