quinta-feira, 24 de março de 2011
Se é este o destino escrito, retiro-me. A medalha que trago ao peito, Onde guardo um fio da tua franja Está demasiado pesada. A armadura que me segura o corpo, Está exausta dos punhados de ferro Que a ela atiraram em tempos de guerra e cólera. Já não faz sentido continuar Sem que o cordão se parta e eu me debata sobre o teu rosto Sem o beijar, Sem acariciar os teus seios e os apertar um contra o outro, na fricção de te amar. Retiro-me de dentro de ti: Imponente e rejubilante. Sem a inocência e a candura de um primeiro amor.
domingo, 13 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
SOBRE CONDUZIR...
Desde que tenho carro, o mar ficou mais perto, a sensação de fuga passou a funcionar na sua plenitude e o hábito de andar sozinha é cada vez mais comum. O carro passou a ser a minha casa, lá tenho os discos, as músicas da vida, tenho janelas abertas que dão sempre para sitios diferentes, tenho roupa e calçado, tenho o mundo através do mapa. Ás vezes apetece-me ir para mais longe, quebrar o sentido ordinário de orientação e deixar-me levar pela estrada. Conseguia ficar dias só a conduzir...só eu e a canção que eu escolhesse.
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