Naquele ano em que as tinha colhido, a roupa dela cheirava a flores, poemas e inquietação.

Hoje, as margaridas murcham lentamente na jarra seca da locura e a roupa, essa, já só cheira a roupa. Os trilhos por onde caminha já só lhe trazem a segurança de viver o dia de hoje em paz.

E a derrota chegou, pé ante pé, sob as costas da esperança, da ilusão e da falta de palavras.
Agora, apenas lhe restava a solidão das frases soltas que se derramavam nas lágrimas da sua falta de métrica e o do seu auto-controlo.