quinta-feira, 30 de junho de 2011



Tenho o mar diante o meu corpo.

Mas ainda não estou pronta para me entregar.

Vim apenas procurar as razões do nosso amor

nunca se afogar.

Pedi aos culpados que se apresentassem,

Hoje,

ao pôr-do-sol,

sob as nove horas nocturnas.

E ninguém apareceu para se culpabilizar dos danos,

das mágoas, do tempo perdido a sentir.

Trouxe os sentimentos que quero trocar,

tenho demasiado repetidos.

Tenho a corda que amarra o coração,

a prender as lágrimas.

E as malditas borboletas que não param de voar

sob um estômago alucinado com tanta agitação.




Porto Côvo

22 junho 2011