Tenho o mar diante o meu corpo.
Mas ainda não estou pronta para me entregar.
Vim apenas procurar as razões do nosso amor
nunca se afogar.
Pedi aos culpados que se apresentassem,
Hoje,
ao pôr-do-sol,
sob as nove horas nocturnas.
E ninguém apareceu para se culpabilizar dos danos,
das mágoas, do tempo perdido a sentir.
Trouxe os sentimentos que quero trocar,
tenho demasiado repetidos.
Tenho a corda que amarra o coração,
a prender as lágrimas.
E as malditas borboletas que não param de voar
sob um estômago alucinado com tanta agitação.
Porto Côvo
22 junho 2011