quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

anda com ideias...

Ás vezes só precisamos de tempo para organizar a vida, enfrentar o medo e só por hoje não me zangar com o mundo que tenho.

Obrigada, Mestre L., por me ensinar que posso sempre voltar aos lugares onde me sinto bem. Estamos ligadas, sim...estamos tão ligadas...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011


Começei ontem o meu diário de reikiana e não há nada mais bonito que descubrirmos o nosso refúgio interior e o nosso Eu.
Tenho à frente vinte e um dias de meditação e purificação. E neste momento da minha vida, nada faria mais sentido que parar e meditar [temos um mundo tão bonito dentro de nós].
Namastê*

domingo, 23 de janeiro de 2011


cansaço
de pessoas preconceituosas,
do trabalho não reconhecido,
da afronta
e do sufoco
[passo a redundância]

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sinto-me tão bem.
E não é amor,
é paz interior*

Entre ontem e hoje: ouviu ler as cartas de tarot, tomou consciência do que se passava na sua vida e tudo ficou mais claro, fizeram-lhe uma massagem de corpo inteiro, introduziram-lhe os simbolos de reiki, a bolha violeta e a bolha dourada, fez uma drenagem linfática e jura a pés juntos que nunca se sentiu tão completa e zen.



sábado, 15 de janeiro de 2011



Ontem resolvi dar um grão de exoterismo por todos os meus pensamentos.
Porque é preciso começar a mudança por algum lado e preciso tomar consistência, antes que os meus fantasmas me deitem ao chão.


Nada mudou. Ao fim de tantos anos, o meu
passado é ainda o mesmo passado - nenhum
rosto diferente para desviar o rio da memória,
nenhum nome depois. Para te esquecer,

devia ter partido há muito tempo, como viajam
as aves de verão em verão. E tentei; mas as malas
abertas sobre a cama eram livros abertos,
e eu nunca fechei um livro antes do fim. Por ter

ficado, nada mudou jamais - e o meu passado
ainda o nosso passado; e o rosto que tinha antes
de me deixares é o que o espelho me devolve no
presente...

.Maria do Rosário Pedreira.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

*
É tempo de pecados,
De desabitaveis silêncios
entre as ranhuras das portas.
É tempo de rasgar os mapas riscados e
bordar os caminhos nas tuas pernas,
deixando-as perdidas
no sexo infértil de quem as ousar comprar.
Não é tempo de morangos,
mas mesmo assim
continuamos a comê-los,
não é?
*

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ponto final.

[ à parte ]

F.
Sabes que amanhã não vai ser um dia fácil, tudo o que mexe com a saúde abala a estrutura. As lágrimas correm-lhe do rosto sempre que se lembra que amanhã é dia de exame.
Estou confiante porque sei que estás connosco, tu e mais gente, aqui bem perto. Oiço o teu assobio baixinho junto ao meu cabelo, e mais logo, quando as luzes se apagarem e for noite no meu quarto, o assobio estender-se-à pela casa.
Sei bem que estás preocupado com o resultado, mas também sei que darás o teu auxilio transcendente. Eu sei...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Há dias que precisamos de mudanças súbitas!
Hoje decorei-me com um colar e fez toda a diferença.


promessa saúdavel:

quinta-feira é o dia de retomar a ginástica



Lembras-te quando fomos beber chá branco e roibos àquele café ao pé do Trindade?Estavamos à procura de algo que nos aquecesse o corpo gelado e molhado pela chuva. Lembro-me que foi dos encontros mais importantes, falámos do que mais nos atormentava, como sempre, e de como descubrimos um caminho novo por entre as ervas daninhas que teimavam em fechar o nosso caminho. Disse-te que nunca ia sair do meu país, pecisava das pessoas que cá estavam, do amor que tinham para me dar todos os dias, do carinho e da vivacidade depressiva lisboeta. Precisava de a ter ao meu lado. Ela podia ser minha quando bebiamos muito. E isso bastava-me e alimentava-me.

Hoje já nada do que tenho me basta para me prender ao meu país, à minha cidade, ao meu rio.

E se o cosmos congitar a meu favor, irei...sem questionar o mundo, sem questionar o amor elouquente de março.

Não chores quando eu partir,

H.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Arrumei o dia anterior para baixo do tapete,
é assim que tenho vindo a passar os dias,
a varrê-los com a mão para que ninguém veja
a sua inutilidade exacerbada.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011



queria gritar ao mundo que te tive nos meus braços naquela noite e que os beijos ardentes que me deste, foram os mais quentes do inverno.

e queria não viver embriagada de que o nosso amor é vodka pura.