sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

*
É tempo de pecados,
De desabitaveis silêncios
entre as ranhuras das portas.
É tempo de rasgar os mapas riscados e
bordar os caminhos nas tuas pernas,
deixando-as perdidas
no sexo infértil de quem as ousar comprar.
Não é tempo de morangos,
mas mesmo assim
continuamos a comê-los,
não é?
*

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