segunda-feira, 15 de novembro de 2010



Queria amar-te em Paris, em todos os teus cantos arquitectónicos e margens do rio.
Se escrever-te é pouco menos de te ter, para quê ler as interlinhas do teu corpo?
Preparo as letras, que quero juntar, e quando ninguém estiver à espera, quando todos pensarem que o meu corpo é para velar e arder junto aos meus míseros poemas de inverno, solto-as em frases envoltas no doce ardor dos teus beijos . Somos pequenos ácaros nos lençois que nunca usamos, na cama que preparei para nós, como quem planeia um crime perfeito.
O meu foi querer-te, eróticamente, no título da minha história. E o teu foi morres-me no peito, sem me teres avisado antes para te dar um fim.

Sem comentários:

Enviar um comentário